Título no Brasil: A Grande Jornada
Título Original: The Big Trail
Ano de Produção: 1930
País: Estados Unidos
Estúdio: Fox Film Corporation
Direção: Raoul Walsh, Louis R. Loeffler
Roteiro: Hal G. Evarts
Elenco: John Wayne, Marguerite Churchill, El Brendel
Sinopse:
Breck Coleman (John Wayne) é um cowboy que tem uma complicada tarefa a realizar. Ele precisa liderar uma caravana de pioneiros em direção ao oeste selvagem. No caminho enfrentará todos os tipos de adversidades, como ataques de índios selvagens, desertos, tempestades e rios caudalosos. Além disso precisa encontrar um assassino entre os viajantes, um criminoso que matou covardemente um caçador de peles.
Comentários:
Sempre considerei esse o primeiro filme de John Wayne de fato. Claro que cronologicamente não foi, ele participou de vários antes, mas no geral eram participações quase inexistentes, onde seu nome sequer era mencionado nos créditos e seus "personagens", se podemos chamar assim, sequer tinham nomes. No geral ele era apenas o cara fortão que se envolvia em alguma briga ou o membro de alguma quadrilha do mal, trocando tiros com o mocinho. Em "The Big Trail", por outro lado, já temos nos créditos o nome de John Wayne que aqui interpreta Breck Coleman! Não vá porém esperando por algo que lembre em muita coisa o Wayne que os fãs aprenderam a gostar ao longo das décadas seguintes. Tudo é muito simples em "A Grande Jornada", fruto de uma época em que o cinema ainda engatinhava. Mesmo assim ver o grande Wayne em seu figurino de Daniel Boone é sempre algo muito gratificante, principalmente para os fãs da sétima arte. Um pouco de história dessa arte que tanto cativa os espectadores até nos dias de hoje.
Pablo Aluísio.
segunda-feira, 24 de março de 2025
terça-feira, 18 de março de 2025
A Herança do Deserto
Título no Brasil: A Herança do Deserto
Título Original: Heritage of the Desert
Ano de Produção: 1932
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Henry Hathaway
Roteiro: Zane Grey, Harold Shumate
Elenco: Randolph Scott, Sally Blane, J. Farrell MacDonald, David Landau, Gordon Westcott, Guinn 'Big Boy' Williams
Sinopse:
Adam Naab (J. Farrell MacDonald) é um fazendeiro, antigo bandoleiro e pistoleiro, que tem ambições de dominar todo o condado em que vive no Arizona. Ele tenta comprar as terras do rancheiro Jack Hare (Randolph Scott), mas esse se recusa a vender seu rancho. Pior do que isso, Naab deseja também a garota de Jack. Com isso a situação vai se tornando cada vez mais tensa até o inevitável duelo final.
Comentários:
Depois de vários filmes mais sofisticados, chiques, produções do tipo "bolhas e champagne", finalmente Randolph Scott foi contratado para atuar em um faroeste. "A Herança do Deserto" de Henry Hathaway trazia Randolph Scott como um cowboy envolvido bem no meio de uma disputa de terras no velho oeste americano. Ele fotografou muito bem com seus trajes de pistoleiro. O roteiro também foi um presente pois era bem escrito, com cenas marcantes. Produzido pela Paramount Pictures, filmado no próprio rancho da companhia, esse foi o primeiro grande sucesso de bilheteria de sua carreira. Um filme bem importante, que determinaria os rumos da filmografia do ator nas próximas décadas. O interessante é que por essa época Scott ainda não havia decidido se dedicar apenas aos filmes de faroeste. Ele tinha a ideia de apenas esporadicamente participar desse tipo de filme, porém com o tempo ele foi percebendo que as bilheterias de seus filmes de western eram bem superiores aos dos dramas e romances. Assim viu que o público o queria ver mesmo em trajes de cowboy, caminho do qual iria se dedicar mais com o passar dos anos.
Pablo Aluísio.
Título Original: Heritage of the Desert
Ano de Produção: 1932
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Henry Hathaway
Roteiro: Zane Grey, Harold Shumate
Elenco: Randolph Scott, Sally Blane, J. Farrell MacDonald, David Landau, Gordon Westcott, Guinn 'Big Boy' Williams
Sinopse:
Adam Naab (J. Farrell MacDonald) é um fazendeiro, antigo bandoleiro e pistoleiro, que tem ambições de dominar todo o condado em que vive no Arizona. Ele tenta comprar as terras do rancheiro Jack Hare (Randolph Scott), mas esse se recusa a vender seu rancho. Pior do que isso, Naab deseja também a garota de Jack. Com isso a situação vai se tornando cada vez mais tensa até o inevitável duelo final.
Comentários:
Depois de vários filmes mais sofisticados, chiques, produções do tipo "bolhas e champagne", finalmente Randolph Scott foi contratado para atuar em um faroeste. "A Herança do Deserto" de Henry Hathaway trazia Randolph Scott como um cowboy envolvido bem no meio de uma disputa de terras no velho oeste americano. Ele fotografou muito bem com seus trajes de pistoleiro. O roteiro também foi um presente pois era bem escrito, com cenas marcantes. Produzido pela Paramount Pictures, filmado no próprio rancho da companhia, esse foi o primeiro grande sucesso de bilheteria de sua carreira. Um filme bem importante, que determinaria os rumos da filmografia do ator nas próximas décadas. O interessante é que por essa época Scott ainda não havia decidido se dedicar apenas aos filmes de faroeste. Ele tinha a ideia de apenas esporadicamente participar desse tipo de filme, porém com o tempo ele foi percebendo que as bilheterias de seus filmes de western eram bem superiores aos dos dramas e romances. Assim viu que o público o queria ver mesmo em trajes de cowboy, caminho do qual iria se dedicar mais com o passar dos anos.
Pablo Aluísio.
terça-feira, 11 de março de 2025
O Cavalheiro dos Amores
Título no Brasil: O Cavalheiro dos Amores
Título Original: Bardelys the Magnificent
Ano de Produção: 1926
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: King Vidor
Roteiro: Rafael Sabatini, Dorothy Farnum
Elenco: John Gilbert, Eleanor Boardman, Roy D'Arcy, John Wayne
Sinopse:
Filme do cinema mudo que conta a estória do cavalheiro Bardelys (John Gilbert) que precisa sobreviver às intrigas e tramas da sociedade na época do reinado de Louis XIII (Arthur Lubin). Sob o comando do tirânico Cardeal Richelieu (Edward Connelly) não haveria espaço para rebeliões ou conflitos contra a ordem dominante da nação. Produção capa e espada da velha escola.
Comentários:
Esse foi o segundo filme da carreira de John Wayne. O primeiro, "Mocidade Esportiva", desse mesmo ano, é extremamente raro de encontrar mesmo nos Estados Unidos. Também é de pouco interesse pois Wayne não passa de um figurante sem qualquer relevância para o enredo do filme em si. As coisas não mudam muito nesse "Bardelys the Magnificent", já que Wayne ainda era um jovem que ninguém conhecia. A diferença maior é que esse já é um filme bem mais relevante, com produção muito mais bem cuidada e que contava no elenco com o famoso John Gilbert. Esse foi um ator extremamente produtivo na era do cinema mudo, tendo atuado em mais de 70 filmes, de todos os gêneros cinematográficos. Até em westerns se deu muito bem. Aliás John Gilbert e Eleanor Boardman estão ótimos em cena, com belo entrosamento. Há cenas de ação, romance e aventura, tudo feito para agradar o público da época. De brinde o espectador pode se divertir procurando por Wayne nas cenas. Enfim, uma interessante volta ao passado, no tempo em que o cinema ainda não tinha voz.
Pablo Aluísio.
Título Original: Bardelys the Magnificent
Ano de Produção: 1926
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: King Vidor
Roteiro: Rafael Sabatini, Dorothy Farnum
Elenco: John Gilbert, Eleanor Boardman, Roy D'Arcy, John Wayne
Sinopse:
Filme do cinema mudo que conta a estória do cavalheiro Bardelys (John Gilbert) que precisa sobreviver às intrigas e tramas da sociedade na época do reinado de Louis XIII (Arthur Lubin). Sob o comando do tirânico Cardeal Richelieu (Edward Connelly) não haveria espaço para rebeliões ou conflitos contra a ordem dominante da nação. Produção capa e espada da velha escola.
Comentários:
Esse foi o segundo filme da carreira de John Wayne. O primeiro, "Mocidade Esportiva", desse mesmo ano, é extremamente raro de encontrar mesmo nos Estados Unidos. Também é de pouco interesse pois Wayne não passa de um figurante sem qualquer relevância para o enredo do filme em si. As coisas não mudam muito nesse "Bardelys the Magnificent", já que Wayne ainda era um jovem que ninguém conhecia. A diferença maior é que esse já é um filme bem mais relevante, com produção muito mais bem cuidada e que contava no elenco com o famoso John Gilbert. Esse foi um ator extremamente produtivo na era do cinema mudo, tendo atuado em mais de 70 filmes, de todos os gêneros cinematográficos. Até em westerns se deu muito bem. Aliás John Gilbert e Eleanor Boardman estão ótimos em cena, com belo entrosamento. Há cenas de ação, romance e aventura, tudo feito para agradar o público da época. De brinde o espectador pode se divertir procurando por Wayne nas cenas. Enfim, uma interessante volta ao passado, no tempo em que o cinema ainda não tinha voz.
Pablo Aluísio.
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